Moradia e COVID-19, uma Questão de Saúde Pública: O Caso de Votuporanga

Por Poliana Risso, Terezinha Gonzaga, Guilherme Ueda e Gustavo de Souza Fava


Este artigo tem como objetivo iniciar uma discussão que estabeleça relação entre vulnerabilidade socioespacial, saúde pública e planejamento urbano no contexto da Pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (COVID-19). Pensar nas condições da moradia e do urbano que contribuem para a aceleração ou refreamento do contágio é objeto de especial atenção para gestores públicos, arquitetos, urbanistas, entre outros profissionais amplamente demandados pela situação atual. Em comum, coloca-se a relevância da produção dinâmica e precisa de informações de base territorial, capazes de expor cenários adequados sobre os quais esses profissionais podem melhor estruturar suas conclusões e planejar suas ações.

Desde que a Prefeitura de Votuporanga passou a divulgar em seus boletins epidemiológicos a distribuição dos casos confirmados de COVID-19 por bairros, fez-se necessária a reflexão sobre a localização destes casos confirmados, os possíveis impactos à saúde da população e sua relação com a precariedade habitacional e urbana.

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